quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Confiar | Michaelis On-Line

Confiar | Michaelis On-Line

Michaelis On-Line

confiar
con·fi·ar
vtdi e vpr
1 Deixar (alguém ou algo) sob cuidado ou guarda de outrem; entregar.
vtdi
2 Atribuir (a alguém ou a algo) o encargo de realizar uma ou mais tarefas; encarregar, incumbir.
vti e vint
3 Acreditar na honestidade, na bondade, na sinceridade e na fiabilidade de alguém; crer.
vtdi
4 Revelar algo (informação sigilosa, segredo etc.) a alguém; segredar. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARESAntôn: desconfiar.
ETIMOLOGIAlat confidĕre.

http://ift.tt/2xO6QOz blogger August 30, 2017 at 05:26PM

Acreditar | Michaelis On-Line

Acreditar | Michaelis On-Line

Michaelis On-Line

acreditar
a·cre·di·tar
vtd, vti e vint
1 Dar crédito a; ter como verdadeiro; crer: “Não acreditas então que sou teu amigo?” (AA2). “Eu nasci neste tempo em que tudo acabou, eu não tenho futuro, eu não acredito em nada […]” (CFA). “Contando, ninguém acredita” (CFA).
vtd e vpr
2 Tornar(-se) confiável: “Aurélia não hesitou em acreditá-la; uma voz interior dizia-lhe que era aquela a verdade” (SEN). O novo chefe finalmente acreditou-se aos seus subordinados.
vti
3 Ter confiança, confiar: “– Como poderia acreditar agora nas tais virtudes femininas?” (AA2).
vtd e vti
4 Julgar provável: “O vigia me vê subindo a ladeira, repara nas minhas solas, e acredita que eu seja o primeiro pedestre autorizado a transpor aquele portão” (CB). Acreditamos na vitória do nosso time.
vtd, vtdi
5 Dar poderes a alguém para representar um país em ocasiões oficiais: O presidente acreditou-o como embaixador. Acreditou o ministro para resolver as pendências no exterior.
vtd
6 Conferir a alguém poderes para representar uma pessoa física: Ele acreditou-a como representante.
vti e vint
7 Fut Ir numa bola dividida com convicção: Acreditou na jogada e fez o gol. Participa de todos os lances porque acredita.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARESAntôn: desacreditar, descrer. ETIMOLOGIAder de a1+crédito+ar1, como esp.

http://ift.tt/2wU5khf blogger August 30, 2017 at 05:25PM

Acreditar | Michaelis On-Line

Acreditar | Michaelis On-Line

Michaelis On-Line

acreditar
a·cre·di·tar
vtd, vti e vint
1 Dar crédito a; ter como verdadeiro; crer: “Não acreditas então que sou teu amigo?” (AA2). “Eu nasci neste tempo em que tudo acabou, eu não tenho futuro, eu não acredito em nada […]” (CFA). “Contando, ninguém acredita” (CFA).
vtd e vpr
2 Tornar(-se) confiável: “Aurélia não hesitou em acreditá-la; uma voz interior dizia-lhe que era aquela a verdade” (SEN). O novo chefe finalmente acreditou-se aos seus subordinados.
vti
3 Ter confiança, confiar: “– Como poderia acreditar agora nas tais virtudes femininas?” (AA2).
vtd e vti
4 Julgar provável: “O vigia me vê subindo a ladeira, repara nas minhas solas, e acredita que eu seja o primeiro pedestre autorizado a transpor aquele portão” (CB). Acreditamos na vitória do nosso time.
vtd, vtdi
5 Dar poderes a alguém para representar um país em ocasiões oficiais: O presidente acreditou-o como embaixador. Acreditou o ministro para resolver as pendências no exterior.
vtd
6 Conferir a alguém poderes para representar uma pessoa física: Ele acreditou-a como representante.
vti e vint
7 Fut Ir numa bola dividida com convicção: Acreditou na jogada e fez o gol. Participa de todos os lances porque acredita.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARESAntôn: desacreditar, descrer. ETIMOLOGIAder de a1+crédito+ar1, como esp.

http://ift.tt/2xO9hAt blogger August 30, 2017 at 05:25PM

sábado, 26 de agosto de 2017

O Que Voc�� Sabe Sobre Emunah - F��? :: Oholyao em Queimados RJ

O Que Voc�� Sabe Sobre Emunah - F��? :: Oholyao em Queimados RJ

O Que Você Sabe Sobre Emunah - Fé?

Um dos motivos que nos levou a elaborarmos esse estudo sobre Emunah, foi o fato de nos depararmos com pessoas, que por não conhecerem o significado de Emunah, a restringe e/ou, a associe tão somente ao termo que lhe foi apresentado como tradução em nosso idioma, a saber: Fé! E, um outro motivo, dá-se pela seguinte razão: o não conhecimento acerca de Emunah, impede o crescimento espiritual do crente, ou seja, faz com esse seja vacilante, inconstante e, inseguro até mesmo no que diz respeito a sua salvação!
Assim sendo, é comum ouvirmos alguém perguntar: O que é Emunah? Como alcançá-la e, como manifestá-la? E, do mesmo modo, também é comum ouvirmos pessoas, na ânsia de explicar o que é Emunah, tão somente a define através do texto que se encontra em Hb 11:1, onde lemos o seguinte: "Ora, a Emunah é o firme fundamento das coisas que se esperam e, a prova das coisas que não se vêem."
Mas... diante desse tipo de resposta, que mais parece uma resposta pronta, a ser servida a quem tem fome de aprendizado, surge-nos a seguinte pergunta: o que seria esse firme fundamento das coisas que se esperam e, a prova das coisas que não se vêem?  É exatamente nesse ponto que queremos chegar, pois cremos que, a compreensão do que é Emunah, traz vida a forma como nos relacionamos com YAHU, vivificando-nos em sua presença!
1 - Emunah - Uma Análise Etmológica
É muito comum, até mesmo dentre os que estão há mais tempo, firmes na Palavra do YAHU, ao se depararem com a palavra Emunah, associarem de imediato essa palavra com o que em nosso idioma foi traduzido por Fé! Mas é importante termos em mente o seguinte: Emunah NÃO é Fé! E, por que assim afirmamos? Porque quando analisamos o Antigo Testamento, NÃO encontramos a palavra Fé, mas sim, a palavra hebraica Emunah, a qual tem por significado: Fidelidade, Certeza, honestidade, lealdade, permancer, fidelidade, segurança..., conforme podemos constatar na foto abaixo:
Fonte: Dicionário Hebráico-Português e Aramaico-Português, 10ª Edição - Sinodal/Vozes.
Emunah é algo contínuo, ou seja, algo que mantemos continuamente, de uma forma íntegra, de modo a não esmoreçermos em meio as adversidades pelas quais viermos a passar. É uma palavra derivada do verbo Aman, que tem por significado: firmar, resitir, ser fiel, ficar firme, assegurar-se, perseverar, confiar, acreditar. E, conforme nos foi ensinado através das Escrituras, Emunah é um dom que vem de Elohim e, não de nós mesmos! Portanto, sendo um dom, tem por objetivo o fortalecimento da Congregação do Yahu, bem como a edificação do crente. E, nisso, surge-nos então a seguinte pergunta: Como se dá essa edificação? A resposta é: mediante seu exercício constante, afim de tornar a emunah, algo real em nossa vida!
Vejamos um exemplo para facilitar a compreensão do que estamos falando: imaginemos uma pessoa que exerce a função de policial. De nada adiante essa pessoa usar uma farda, tendo consigo toda a autoridade que lhe é delegada, senão exerce-la! Ou seja, os fatos ocorrendo diante de seus olhos, tais como assalto, roubo de carros, avanço de sinal vermelho, dentre outros e, ele alí...parado! Sem fazer nada!  O mesmo ocorre com a Emunah, a qual é um dom que precisa ser exercitado continuamente, afim de que possamos ver em nós o resultado desse exercício.
Outro exemplo que podemos citar para corroborar com o que estamos falando é: imagine agora uma pessoa que está acima do seu peso ideal. Para conseguir perder peso, vai ter que perseverar em ações contínuas, tais como exercícios físicos, acompanhados de uma dieta balanceada. A inconstância, ou seja, o não estar firme nessas ações, o impedirá de alcançar o que tanto almeja!
Do mesmo modo, aquele que deseja ser um atleta, precisa fazer uma série de exercícios, que dê a ele uma condição física, necessária para o tornar vitorioso em uma competição. É claro que de imediato, dificilmente ele vencerá os campeonatos, mas o ser CONSTANTE, o ser FIRME, no que almeja, aumentará suas chances de se aperfeiçoar no que faz!
Diante disso, podemos afirmar o seguinte: o exercicio da Emunah é diário! E, esse exercício nos aperfeiçoa no que buscamos, quer seja na certeza do que cremos, na convicção do cremos e, em quem cremos. Somos aperfeiçoados no que diz respeito ao servir com fidelidade, a agir com honestidade quer seja no que diz respeito ao Reino de Elohim, quer seja em nosso relacionamento para com aqueles que estão a nossa volta.
Aquele que exerce a fidelidade, aquele que é fiel, ou seja, aquele que tem Emunah, NÃO trai o que toma como verdade, nem como princípio! Aquele que exerce a fidelidade NÃO sente ciúme, porque no ciúme, não há segurança, não há firmeza e, não havendo Emunah, NÃO há como manter um relacionamento saudável. Aquele que é honesto, quando faz voto, o cumpre, porque tem a certeza e/ou convicção, ou seja, tem a Emunha para cumprir com o que prometeu!
Diante disso, fica mais fácil de se compreender, porque sem Emunah é impossível agradarmos a YAHU! Pois onde não há Emunah, NÃO há constância, NÃO há fidelidade, NÃO há certeza..., e como bem sabemos, no YAHU NÃO há mudança, nem sombra de variação(Tg 1;17)! ELE NÃO é inconstante! ELE é Elohim fiel, ou seja, nELE há fidelidade, nELE há Verdade! Logo, uma vez pois, que Yahushua intercedeu por nós, afim de que, assim como Ele e o PAI se fazem UM, em Unidade, nós também nos façamos UM com Eles, de modo que haja em nós o que nELES há, ou seja: Emunah! Portanto, não havendo em nós Emunah, todo nosso esforço será em vão, pois NÃO haverá nesse esforço o que agrada a YAHU.
EMUNAH NO ANTIGO TESTAMENTO
Em Dt 7:9, encontramos a palavra EMAN, para designar IÁURRU como sendo Ulrrim fiel, conforme podemos observar no texto abaixo:
"Saibam, portanto, que YHWH Elohecha (seu Elohim), é Elohim; ele é o El fiel (Eman), que mantém a aliança e a bondade por mil gerações daqueles que o amam e guardam os seus mandamentos."
Em 2Sm 20:19, encontramos a palavra EMUNE, para designar fiéis, conforme podemos observar no texto abaixo:
"Nós somos pacíficos e fiéis (Emune) em Israel. Tu procuras destruir uma cidade que é mãe em Yaoshorul. Por que queres arruinar a herança do YHWH? "
Em Salmos 12:1, encontramos a palavra EMUNIM, para designar fiéis. Neste caso, emunim está se referindo ao que não está sendo encontrado nos homens, conforme podemos observar no texto e, na foto em destaque abaixo:
"Salva-nos, YHWH! Já não há quem seja fiel ( Emunim); já não se confia em ninguém entre os homens."
Em Salmos 89:28, encontramos a palavra EMENET, para designar algo firme/firmeza, conforme podemos observar no texto em destaque abaixo:
"A minha benignidade lhe conservarei eu para sempre, e a minha aliança lhe será firme (Emenet)."
Em Isaías 1:26, encontramos a palavra EMANAH, para designar fiel, conforme podemos observar no texto em destaque abaixo:
"E te restituirei os teus juízes, como foram dantes; e os teus conselheiros, como antigamente; e então te chamarão cidade de justiça, cidade fiel ( Emanah)."
Em Isaías 11:5, encontramos a palavra EMUNAH, para designar fidelidade, conforme podemos observar no texto em destaque abaixo:
"E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade (Emunah) o cinto dos seus rins."
Portanto, ressaltamos que, o exercício constante da Emunah, é colocá-la em ação constantemente em nossa vida. E, como fazemos isso? Crendo que YAHU é o Criador dos céus e da terra, crendo que seu Filho Yahushua é a salvação que nos foi enviada por YAHU, crendo que o Ruach Kadosh é aquele que convence o homem do pecado, da justiça e, do juízo, crendo que há para nós uma esperança, crendo que por maior que sejam as dificuldades, elas não prevalecerão sobre os que estão firmes nas promessas do YAHU, crendo que no YAHU estamos seguros, somos inabaláveis, somos preservados...
DIFERENÇA ENTRE EMUNAH E O CRER
Isaías 53:1 "Quem deu crédito a nossa pregação? E, quem se manifestou o braço do YHWH?"
Hb 11:1 "Ora, a Emunah é o firme fundamento das coisas que se esperam e, a prova das coisas que não se vêem."
Como podemos perceber, as Escrituras nos descreve as seguintes ações: o Crer e, a Emunah. Existe distinção entre estas ações? E, havendo como distinguir uma da outra? Obter esse entendimento é importante, uma vez que nos foi ensinado o seguinte: sem Emunah é impossível agradar a Elohim e, o crer no YAHU, recebendo sua salvação na pessoa de seu Filho Yahushua, é o meio pelo qual o homem pode ter seus pecados perdoados.
Assim sendo, vejamos abaixo a diferença existente entre o Crer e a Emunah:
O crer  é a certeza e/ou a convição do que ouvimos, acerca do que se falou da parte de YAHU. Ex.: após ouvir as boas novas de salvação, o indivíduo crê que as palavras ditas são verdadeiras, crê que Yahushua é filho de YAHU Elohim. Crê que Yahushua é o Cordeiro Santo que nos enviado da parte de Elohim, para nos conceder a Paz! E diante disso, vem a manifestação pública de sua emunah, através do fruto da obediência, da submissão, da humildade e, dependência àquELE a quem nos colocamos sob sua autoridade.
A Emuná  é a manifestação exterior do que o indivíduo creu. Portanto, aquele que crê nas boas novas de salvação, manifesta o que creu por meio da emuná, afim de que "Pela árvore conheçamos o seu fruto." e que frutos são esses? Os que são obtidos mediante a obediência, submissão, humildade, verdade e, dependência àquELE a quem nos colocamos sob sua autoridade, sob o seu governo, sob os seus cuidados.
Embora a EMUNAH E O CRER ANDEM JUNTOS, NÃO podemos achar e/ou supor que SÃO A MESMA COISA!! E porque afirmamos isso? Pelo simples fato de que: É POSSÍVEL crer sem manifestar a emunah, MAS É IMPOSSÍVEL manifestar a emunah sem crer. A própria Escritura nos revela que o diabo também crê que YAHU é Elohim, mas não exerce fidelidade para com Este! Do mesmo modo, há os que creem que Yahushua é o Filho de Elohim Vivo, mas não manifestam a emuná, ou seja, NÃO se prontificam a estarem firmados nELE! Preferem permanecer no mundo em que vivem, onde está a multidão..., já outros, que aceitam Yahushua, mas não se prontificam a viver em novidade de vida e, assim sendo, não são fiéis ao que lhes é concedido como sendo a Verdade! Por isso, não é de causar-nos surpresa, vê-los inconstantes, fracos, inseguros, visto que Não basta falar que Yahushua é Filho de Yahu Elohim, que Ele é o Caminho, a Verdade e, a Vida, se não der frutos do que crê! Senão manifestar no exterior, ou seja, senão exercer uma ação contínua acerca do crê e, de quem se crê!
Como podemos perceber, o primeiro passo a ser dado é o Crer, ou seja, o dar crédito ao que nos é apregoado, de modo que venhamos a manifestar a Emunah, isto é, a confiança, a certeza, a convicção acerca do que ouvimos e, a respeito de quem se faz menção como sendo o Caminho que nos conduz a Verdade e, a Vida! Assim sendo, o manter-se firme e constante no que cremos,  é exercitar e/ou colocar em prática a Emunah!
Como nos disse Yahushua: " e naqueles dias muitos dirão: - Adon eu profetizei em teu Nome...e estes ouvirão da parte de Yahushua: - apartai-vos de mim, porque nunca vos conheci."
Vejam que não basta tão somente crer, não basta tão somente realizar grandes feitos no nome Yahushua, temos que manifestar o que cremos e, o manifestar o que cremos é exercer a Emunah, isto é, é dar testemunho de fidelidade para com YAHU! É exercer confiança em sua palavra e, em seu Nome! É sentir-se seguro em meio as aflições! É ter a certeza de nossa Salvação mediante o sacrifício de Yahushua, o Ungido!
Diante disso, analisando cada um a si mesmo, vejam que tipo de fruto tem manifestado publicamente. Vejam se os vossos frutos se assemelham com os daquELE a quem tem afirmado crer, pois como nos foi ensinado: "somos rodeados por uma nuvem de testemunhas nas regiões espirituais e, a manifestação pública do que cremos é que vai revelar se provém ou não de YAHU Elohim e, assim sendo, saberemos se o que fazemos, O agrada, pois os frutos dados, serão provenientes da verdade, mas O desagradando, saberemos que os frutos, são oriundos da mentira! 
A manifestação do que cremos, torna público, a luz da verdade, se o que cremos é para honra ou desonra, se é pra vida ou para a morte . 
"O homem é justificado pela Emunah. Rm 3:28". 
O homem é justificado pela sua fidelidade para com YAHU. Pelo perseverar independente das circunstâncias e, assim sendo conforme nos é revelado em Sl 31:23 " YHWH preserva o servo fiel."
RELATOS BÍBLICOS DE PESSOAS QUE MANIFESTARAM A EMUNAH
Abraham, é um dos exemplos que podemos citar a respeito do Crer, quando ao ouvir do YAHU, a ordem para a sair de sua terra, de sua parentela e, da casa de seus pais (Gn 12:1), rumo a terra que Ele o mostraria, deu Crédito! E, consequentemente, dando crédito a palavra do YAHU, Abraham manifestou a Emunah, isto é, a certeza de que tais palavra se confirmariam em sua vida! Ele manifestou a certeza que tais palavras eram verdadeiras!
Jó também deu testemunho de sua Emunah, ou seja de sua confiança e, firmeza no YAHU, de modo que mesmo sendo colocado à prova, não blasfemou contra Elohim, ou seja, não deixou esmorecer a emunah. Observem que YAHU sabia o quanto Jó lhe era fiel e, nisso se confirmou o que nos é dito em Sl 31:23 " Amai YHWH, vós todos que sois seus santos; porque YHWH guarda os fiéis e retribui com abundância ao que usa de soberba."
O emissário Shaul no texto que se encontra em Rm 8:38, diz o seguinte: " Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Elohim, que está em Yahushua, o Ungido."
Podemos observar no texto acima, a convicção e a certeza do emissário Shaul a respeito de sua salvação, de maneira que se mantinha firme no amor de Elohim, manifesto na pessoa de Yahushua, o Ungido.
Também encontramos nas Escrituras, o relato a respeito de um certo centurião. Este tinha servo era muito estimado por ele e, o mesmo se encontrava enfermo. Ao ouvir falar de Yahushua, enviou-lhe uns ançiãos do povo Yehudim, para que viesse ao encontro de seu servo, afim de curá-lo. Ao ouvir o pedido dos anciãos, Yahushua prontamente os seguiu, mas quando já estava perto da casa, o centurião, envia-lhe uns amigos, dizendo que Ele não precisava se incomodar, pois não era digno de recebe-lo em sua casa. Bastava tão somente uma palavra de Yahushua que o seu servo ficaria curado. E, diante das palavras do centiruão, Yahushua disse: " Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta emuna."   (ler Lc 7:1-10).
Vejam que o que deixou Yahushua maravilhado, foi o exercício da emunah manifestada pelo centurião! A convicção deste, a certeza de que somente uma palavra de Yahushua seria suficiente para que seu servo fosse curado, fez com que a cura se tornasse uma realidade na vida daquele que se encontrava enfermo!
Muito das vezes, deixamos de viver a realidade do que necessitamos, em razão de não nos colocarmos na perseverança, na fidelidade, na constância e, na certeza de que para YAHU nada é impossível! E, na dúvida, na inconstância, por não se manter firme no que crer, acaba não recebendo o que busca!
O emissário Shaul no texto em 2Tm 4:7 diz o seguinte: "Combati o  bom combate, acabei a carreira e, guardei a certeza/confiança." 
Shaul deixa claro sua convicção acerca do que cria e, em quem cria, trazendo consigo a certeza de missão cumprida. Mesmo à beira da morte, manteve-se firme na confiança para com as promessas do YAHU, pois sabia que Este preserva os que lhe são fiéis.
O próprio Yahushua também manifestou publicamente a sua emunah, dando testemunho a respeito do que ouviu e, aprendeu com aquELE que O enviou. E nisso os sinais também o seguiram e, esses mesmos sinais, disse-nos Yahushua, também seguiriam a todos quanto nELE cressem! Crê tu nisso? Então manifeste o que você crê! Exercite a sua emunah.
PISTIS - PALAVRA GREGA, COM SIGNIFICADO SEMELHANTE AO DE EMUNAH
Como abordamos anteriormente, no hebraico, Emunah é um termo usado no cotidiano do povo Yehudi(judeu), para designar fidelidade, confiança, honestidade, constância, firmeza, dentre outros. Na versão grega, Septuaginta, Emunah foi traduzida por: Pistis, o qual tem por significado: confiança, fidelidade, lealdade, certeza, convicção fundamentada no ouvir.
Vejamos abaixo, alguns textos que separamos do Novo Testamento, onde encontramos a palavra Pistes e suas flexões:
Em Atos 17:31, encontramos a palavra PISTIN, para designar certeza, conforme podemos observar no texto em destaque abaixo:
"Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza (pistin) a todos, ressuscitando-o dentre os mortos."
Em Rm 3:25, encontramos a palavra PISTEOS, para designar confiança na pessoa de Yahushua, o qual derramou seu sangue para remissão de nossos pecados, conforme podemos observar no texto em destaque  abaixo:
"Ao qual Elohim propôs para a propiação pela confiança (pisteos) no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Elohim."
Em Gl 5:22, encontramos a palavra PISTIS, para designar fidelidade, conforme podemos observar no texto abaixo:
"Mas o fruto do Rúrra é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade (pistis), mansidão, temperança."
2Tm 2:11 "Palavra fiel é esta: que, se morrermos com Ele, também com ele viveremos."
Nesse texto, a palavra pistos é usada para designar firme convicção. Assim sendo, a mensagem transmitida é essa: o autor está convicto de que o morrer com Yahushua, é a certeza de que com Ele também ressuscitará.
FIDES - PALAVRA ORIUNDA DO LATIM, COM SIGNIFICADO SEMELHANTE A EMUNAH
Ao buscarmos a origem dessa palavra, bem como seu significado, não foi por acaso! Ao contrário! Nosso interesse na análise etimológica da palavra Fide, foi descobrir de onde provém a palavra Fé. E, assim sendo, constatamos que essa palavra NÃO se encontra no hebraico - Antigo Testamento, nem no grego - Novo Testamento e, para nossa surpresa, também NÃO a encontramos no latim!
Como mencionamos anteriormente, na tradução do hebraico para o grego, traduziu-se Emunah por Pistis, de modo que Pistis no grego, tivesse o mesmo significado de Emunah. Do mesmo modo, deu-se com a palavra Fide no latim, o qual tem significado: fidelidade, confiança, lealdade, certeza.
Vejamos abaixo alguns textos que separamos, na versão latina, onde aparece a palavra Fide e suas flexões em destaque:
Atos 17:31 "eo quod statuit diem, in qua iudicaturus est orbem in iustitia in viro, quem constituit, fidem praebens omnibus suscitans eum a mortuis."
Rm 3:25 "quem proposuit Elohim propitiatorium per fidem in sanguine ipsius ad ostensionem iustitiae suae, cum praetermisisset praecedentia delicta."
Gálatas 5:22 "Fructus autem Spiritus est caritas, gaudium, pax, longanimitas, benignitas, bonitas, fides.
2Tm 2:11 "Fidelis sermo, Nam, si commortui sumus, et convivemus."
Diante disso, com o objetivo de sabermos de onde provém a palavra Fé, ao buscarmos informações sobre essa palavra, em dicionários, somos automaticamente remetidos a palavra Fide, mas Fide, como podemos perceber, tem significado, ao contrário da palavra Fé, a qual NÃO tem significado algum!
O que acreditamos é, que provavelmente Fé NÃO tem como ser uma tradução de FIDE, porque NÃO traz consigo o significado desta palavra. Do mesmo modo, Fé, NÃO pode ser considerada uma transliteração da palavra Fide, porque em nosso idioma, português, temos letras que correspondem a formação e pronúncia dessa palavra!
Diante disso, o que temos constatado é que: Fé é uma palavra inventada, a qual NÃO consta nos escritos Hebraico, Grego e, Latino!
Assim sendo, onde no latim encontramos Fide e, suas flexões, na tradução para o nosso idioma, foi ENXERTADO a palavra Fé, quando o correto deveria ter sido colocar o significado correspondente da palavra Fide, tais como: confiança, lealdade, fidelidade..., enfim, o correto seria ter colocado termos, que expressassem certeza, convicção acerca do que se ouve.
Sugerimos ao leitor, que acessem o seguinte link: http://ift.tt/2wIOTV8  nele, abordamos a respeito do Nome do Criador dos céus e da terra e, as formas como a grafia desse Nome Sagrado aparece nas Escrituras!
Tembém sugerimos que acessem o link: http://ift.tt/2xD4LEV  nesse estudo o leitor poderá compreender acerca do Nome do Ungido e, as variantes que surgiram com o passar dos anos.
A leitura dos estudos contidos nos links sugeridos, contribuirá para que o leitor entenda o porque de fazermos uso da forma reduzida do Nome do Altíssimo, a saber: YAHU e, do mesmo modo, o porque de usarmos a forma Yahushua para nos referirmos ao Ungido. 
"Manifestar publicamente a emunah, é ser constante no que crê, afim de vivenciarmos
o milagre do YAHU em nós!"
Diante disso, resolvemos através dessa postagem abordarmos sobre Emuná, afim de trazermos ao conhecimento de todos que: Emunah não se resume apenas no conhecimento etmológico dessa palavra e, muito menos na análise hermenêutica e exegética, MAS SIM, na manifestação do que ela representa na vida dos crentes em IAURRÚSHUA. 
Enumeramos abaixo, algumas perguntas que permeam a mente de muitos que se encontram em nosso meio, são elas:
1 - o que é Emunah(fé)?
2 - por que sem Emunah é impossível agradarmos a Ulrrim?
3 - como manifestar a Emuná?
4 - tenho orado, mas o que peço não recebo. Por acaso isso acontece porque não tenho Emunah?
Bom, para respondermos as perguntas enumeradas acima, precisamos antes de tudo ter em mente dois pontos fundamentais: 
Primeiro: "Sem EMUNAH, é impossível agradarmos a ULRRIM." 
Segundo: Para salvação, faz-se necessário o CRER em ULRRIM.
Como podemos observar, as Escritutas nos revelam duas ações importantes na vida do crente:
1ª) O Crer e;
2ª) A Emunah.

http://ift.tt/2wIFBZ5 esp��rita, filosofia, blogger August 26, 2017 at 11:33PM

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Astronomia: A observa����o imposs��vel de Einstein ��� Mensageiro Sideral

Astronomia: A observa����o imposs��vel de Einstein ��� Mensageiro Sideral

Mensageiro Sideral

De onde viemos, onde estamos e para onde vamos

Telescópio Hubble faz ‘observação impossível’ de Einstein e confirma teoria de evolução estelar.

A PEDIDO DE UM AMIGO

Em 1936, então já consagrado pela teoria da relatividade geral, Albert Einstein escreveu um curto artigo na revista “Science”, intitulado “Ação similar à de lente por uma estrela pelo desvio da luz no campo gravitacional”. Nele, o famoso físico descrevia como o alinhamento circunstancial de duas estrelas, com relação a nós, alteraria o caminho dos raios de luz do astro mais distante, produzindo um padrão de lente gravitacional ditado pelas equações da relatividade.

OBSERVAÇÃO IMPOSSÍVEL

Einstein, contudo, não tinha a menor esperança de ver tal observação realizada, principalmente por exigir um alinhamento muito preciso e, portanto, muito raro, e também por requerer incrível resolução dos telescópios. Ele conclui: “não há esperança de observar esse fenômeno diretamente”.

CORTA PARA 2013

Um grupo internacional de astrônomos, vasculhando cerca de 5.000 estrelas, encontrou uma que ia passar quase exatamente à frente de outra em março de 2014. Era uma anã branca — um cadáver estelar deixado pela morte de estrelas como o Sol após esgotar seu combustível — a meros 18 anos-luz daqui. Eles calcularam que o Telescópio Espacial Hubble, em princípio, podia observar o efeito de lente gravitacional descrito por Einstein.

TESTE DOS MODELOS

Uma das vantagens de obter sucesso na observação seria colocar à prova nossa compreensão teórica das anãs brancas. Se os modelos clássicos de evolução estelar estivessem certos, ela deveria ter 67% da massa do Sol. E a medida da lente gravitacional permitiria confrontar essa estimativa, já que a gravidade é proporcional à massa.

EINSTEIN TRIUNFA NOVAMENTE

Numa bateria de observações entre 2013 e 2015, os astrônomos conseguiram realizar a tal “observação impossível”. Apropriadamente, acabam de publicar seus resultados na “Science”, indicando a massa da estrela com incrível precisão: 67,5%, com margem de erro de 0,5%. Na mosca! Oitenta anos depois, os trabalhos de Einstein continuam a nos ajudar a desvendar os mistérios do Universo.

A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.

Acompanhe o Mensageiro Sideral no Facebook, no Twitter e no YouTube

Compartilhe:
  • Comentários (0)

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com

Comentário

Nome

E-mail

Site

http://ift.tt/2rNQ7HA blogger June 19, 2017 at 10:46AM

quinta-feira, 8 de junho de 2017

F�� x Religi��o x Espiritualidade

F�� x Religi��o x Espiritualidade
Fé: é a sua construção de verdades, construída a partir de suas esperiências e de suas reflexões. Fé é uma produção autoral, é de cada um.
A medida que vou estudando, vivendo, eu construo a minha fé. A Fé sou eu comigo mesmo, ninguém muda.


religião: era para ser um catalizador de fé, mas se transformou  em grupos sociais, em busca de hegemonia, poder e dinheiro. Da palavra que significava religação com Deus, hoje representam grupos sociais que se debatem, como torcidas de futebol. A Religião é a minha relação com a sociedade.
Quando você consegue racionalizar as suas ideias e buscar a partir da sua razão, das suas ideias, das suas experiências, da sua cultura uma forma de construir sua fé, essa fé te impulsiona para a espiritualidade. A religião é uma ferramenta, que pode ser boa ou não, assim como um martelo.

A espiritualidade é transcendência. é você buscar além do que voce está acostumado a ver, de quem és, da importância de seguir o certo, construir a ética.
Mesmo quem é ateu tem sua espiritualidade. Ele substitui o conceito de Deus por natureza, mesmo porque o conceito de Deus, nosso, é um pouco infantil.
A Religião é uma relação de você com os outros, toda religião é um evento social. A Espiritualidade é a minha relação com Deus.

Você não precisa de religião para viver, mas de fé.

Deus Fala através das pessoas e das circunstâncias que cruzam o nosso destino. Emmanuel
http://ift.tt/2r7qVAe Pocket, blogger June 08, 2017 at 08:21AM

TERMOS em FILOSOFIA

TERMOS em FILOSOFIA
ONTOLOGIA

Ontologia (do grego ontos "ente" e logoi, "ciência do ser") é a parte da metafísica que trata da natureza, realidade e existência dos entes. A ontologia trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres que gosta de estudar. A aparição do termo data do século XVII, e corresponde à divisão que Christian Wolff realizou quanto à metafísica, seccionando-a em metafísica geral (ontologia) e as especiais (Cosmologia Racional, Psicologia Racional e Teologia Racional). Embora haja uma especificação quanto ao uso do termo, a filosofia Contemporânea entende que Metafísica e Ontologia são, na maior parte das vezes, sinônimos, muito embora a metafísica seja o estudo do ser e dos seus princípios gerais e primeiros, sendo portanto, mais ampla que o escopo da ontologia.



História antiga da ontologia[editar código-fonte]

O conceito de ontologia originou-se na Grécia Antiga, tendo ocupado as mentes de PlatãoAristóteles e Parmênides. O mais antigo registro da palavra ontologia é o latino ontologia, que surgiu em 1606, no trabalho Ogdoas Scholastica, de Jacob Loard (Lorhardus), e em 1613 no Lexicon philosophicum, de Rudolf Göckel.

Por ontologia, portanto, entenda-se o estudo do ser enquanto ser, suas categorias, princípios e essência. Três são as grandes linhas ontológicas consolidadas na matriz do pensamento ocidental:

  1. A ontologia do Uno
    Cuja ideia dominante assevera que toda a realidade procede do Uno, ou manifestação do mesmo ou que se reduza a ele. Seus representantes são ParmênidesPlatãoPlotinoEscoto ErígenaSpinoza e vertentes do pensamento oriental.
  2. Ontologia do Ser
    Que parte não do Uno, mas daquilo que é, e, por conseguinte, do conhecimento empírico e da experiência. Por meio desta vertente da ontologia, o ser se diz de várias maneiras (analogia), cuja maior expressão é a da substância, que, em grau máximo, corresponde a Deus (Primeiro Motor), sem movimento ou mudança. Seus maiores representantes são Aristóteles e Tomás de Aquino, que à luz da Revelação Bíblica conceitua Deus como Ipsum Esse per se subsistens.
  3. Ontologia do Devir (ou do tempo)
    É a que vem se afirmando desde o início da era moderna. Seus representantes são HegelHeidegger, e em alguma medida Nietzsche. Pretendem reintroduzir a dinâmica no ser, e, com isto, sua oposição ao não-ser, como momento de interioridade de vida e do ser.

Alguns filósofos da escola platônica alegam que todos os substantivos referem-se a entidades existentes. Outros filósofos sustentam que nem sempre substantivos nomeiam entidades, mas que alguns fornecem uma espécie de atalho para a referência, para uma coleção de objetos, ou eventos quaisquer. Neste último ponto de vista, mente, pois em vez de se referir a uma entidade, refere-se a eventos mentais vividos por uma pessoa. Por exemplo, "sociedade" remete para um conjunto de pessoas com algumas características comuns, e "geometria" refere-se a um tipo específico de atividade intelectual. Entre estes pólos de realismo e nominalismo, há também uma variedade de outras posições; mas em qualquer uma, a ontologia deve dar conta de que palavras referem-se a entidades que não "são". Quando se aplica a este processo, substantivos, tais como "elétrons", "energia", "contrato", "felicidade", "tempo", "verdade", "causalidade", e "Deus", a ontologia torna-se fundamental para muitos ramos da filosofia.

Questões ontológicas também foram levantadas e debatidas pelos pensadores nas civilizações antigas da Índia e da China, e talvez antes dos pensadores gregos que se tornaram associados com o conceito.


Gnosiologia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A gnosiologia (também grafado gnoseologia; do grego gnosis, 'conhecimento', e logos, 'discurso'),[1] também chamada teoria do conhecimento,[2] é o ramo da filosofia que se ocupa do estudo do conhecimento. É a reflexão em torno da origem, natureza e limites do ato cognitivo. Ocupa-se da validade do conhecimento em função do sujeito cognoscente, ou seja, daquele que conhece o objeto.

A gnoseologia não se confunde com a epistemologia, que se refere apenas ao conhecimento científico. A metafísica também não pode ser confundida com ontologia: ambas se preocupam com o ser; porém a metafísica põe em questão a própria essência e existência do ser. Em outras palavras, grosso modo, a ontologia insere-se na teoria geral do conhecimento, que se preocupa com a validade do pensamento, das condições do objeto e sua relação com o sujeito cognoscente, enquanto que a metafísica procura a verdadeira essência e condições de existência do ser.

EPISTEMOLOGIA

Epistemologia (do grego ἐπιστήμη [episteme]: conhecimento científico, ciência; λόγος [logos]: discurso, estudo de) é o ramo da filosofia que trata da natureza, etapas e limites do conhecimento humano, especialmente nas relações que se estabelecem entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Nesse sentido, pode ser também chamada teoria do conhecimento ou gnosiologia. Em sentido mais restrito, refere-se às condições sob as quais se pode produzir o conhecimento científico e dos modos para alcançá-lo, avaliando a consistência lógica de teorias. Nesse caso, identifica-se com a filosofia da ciência.

Existem limites epistemológicos, que se devem ao fato de a diversidade e a complexidade dos seres humanos e dos ambientes onde estes se desenvolvem tornarem virtualmente impossíveis os procedimentos de controle experimental.

Relaciona-se também com a metafísica. A sua problemática compreende a questão da possibilidade do conhecimento - nomeadamente, se é possível ao ser humano retratar o conhecimento total e genuíno - dos limites do conhecimento (haveria realmente uma distinção entre o mundo cognoscível e o mundo incognoscível?) e da origem do conhecimento (por quais faculdades atingimos o conhecimento? Haverá conhecimento certo e errado em alguma concepção a priori?).

Conhecimento[editar | editar código-fonte]

O conhecimento como um conjunto de crenças verdadeiras e justificadas.

Em geral, a epistemologia também discute o conhecimento proposicional ou o "saber que". Esse tipo de conhecimento difere do "saber como" e do "conhecimento por familiaridade". Por exemplo: sabe-se que 2 + 2 = 4 e que Napoleão foi derrotado na batalha de Waterloo. Essas formas de conhecimento diferem de saber como andar de bicicleta ou como tocar piano, e também diferem de conhecer uma determinada pessoa ou estar "familiarizado" com ela. Alguns filósofos consideram que há uma diferença considerável e importante entre "saber que", "saber como" e "familiaridade" e que o principal interesse da filosofia recai sobre a primeira forma de saber.

Em seu ensaio Os Problemas da Filosofia, Bertrand Russell distingue o "conhecimento por descrição" (uma das formas de saber que) do "conhecimento por familiaridade".[1] Gilbert Ryle dedica atenção especial à distinção entre "saber que" e "saber como" em The concept of mind (O Conceito de Mente).[2] Em Personal Knowledge, Michael Polanyi argumenta a favor da relevância epistemológica do saber-como e do saber-que. Usando o exemplo do equilíbrio envolvido no ato de andar de bicicleta, ele sugere que o conhecimento teórico da física para a manutenção do estado de equilíbrio não pode substituir o conhecimento prático sobre como andar de bicicleta. Para Polanyi, é importante saber como essas duas formas de conhecimento são estabelecidas e fundamentadas. Essa posição é a mesma de Ryle, que argumenta que, se não consideramos a diferença entre saber-que e saber-como, somos inevitavelmente conduzidos a um regresso ao infinito.

Mais recentemente, alguns epistemólogos (Ernest Sosa, John Greco, Jonathan Kvanvig, Linda Trinkaus Zagzebski) argumentaram que a epistemologia deveria avaliar as propriedades das pessoas (isto é, suas virtudes intelectuais) e não somente as propriedades das proposições ou das atitudes proposicionais da mente. Uma das razões é que as formas superiores de processamento cognitivo (como, por exemplo, o entendimento) envolveriam características que não podem ser avaliadas por uma abordagem do conhecimento que se restrinja apenas às questões clássicas da crença, verdade e justificação.

Crença[editar | editar código-fonte]

No discurso comum, uma "declaração da verdade" é uma típica expressão de fé ou confiança em uma pessoa, num poder ou em outra entidade - o que inclui visões tradicionais. A epistemologia se preocupa com o que acreditamos; isso inclui a verdade e tudo que nós aceitamos para nós mesmos como verdade. Desse modo, crença é: estado mental aceitar que a proposição é verdadeira.

Verdade[editar | editar código-fonte]

A verdade não é um pré-requisito para a crença. De outro modo, se algo é conhecido, categoricamente, não pode ser falso. Por exemplo: se uma pessoa acredita que a ponte é segura o suficiente para aguentar seu peso e tenta atravessá-la, mas a ponte se quebra devido ao peso, pode-se dizer que a pessoa acreditou que a ponte era segura, mas estava errada. Não seria correto afirmar que ele sabia que a ponte era segura, pois ela, claramente, não era. Em contraste, se a ponte aguentasse seu peso, ela diria que acreditou que a ponte era segura e, agora que cruzou a ponte e provou para si que a ponte é segura, ela sabe que é segura.

Justificação[editar | editar código-fonte]

A justificação se constitui das razões ou provas apresentadas em apoio à veracidade de uma crença ou de uma afirmação. É preciso, portanto, compreender as razões de uma crença e se tais razões têm um fundamento lógico.



Positivismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sociologia
Social Network Diagram (segment).svg
Teoria
Métodos
Subcampos
Índice

O positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na França no começo do século XIX. Os principais idealizadores do positivismo foram os pensadores Auguste Comte e John Stuart Mill. Esta escola filosófica ganhou força na Europa na segunda metade do século XIX e começo do XX. É um conceito que possui distintos significados, englobando tanto perspectivas filosóficas e científicas do século XIX quanto outras do século XX.[1]

Desde o seu início, com Auguste Comte (1798-1857) na primeira metade do século XIX, até o presente século XXI, o sentido da palavra mudou radicalmente, incorporando diferentes sentidos, muitos deles opostos ou contraditórios entre si. Nesse sentido, há correntes de outras disciplinas que se consideram "positivistas" sem guardar nenhuma relação com a obra de Comte. Exemplos paradigmáticos disso são o positivismo jurídico, do austríaco Hans Kelsen, e o positivismo lógico (ou Círculo de Viena), de Rudolf Carnap, Otto Neurath e seus associados.

Para Comte, o positivismo é uma doutrina filosófica, sociológica e política. Surgiu como desenvolvimento sociológico do iluminismo, das crises social e moral do fim da Idade Média e do nascimento da sociedade industrial - processos que tiveram como grande marco a Revolução Francesa (1789-1799). Em linhas gerais, ele propõe à existência humana valores completamente humanos, afastando radicalmente a teologia e a metafísica (embora incorporando-as em uma filosofia da história). Assim, o positivismo associa uma interpretação das ciências e uma classificação do conhecimento a uma ética humana radical, desenvolvida na segunda fase da carreira de Comte. O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos. Os positivistas não consideram os conhecimentos ligados as crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos.

Método do positivismo de Auguste Comte

O método geral do positivismo de Auguste Comte consiste na observação dos fenômenos, opondo-se ao racionalismo e ao idealismo, por meio da promoção do primado da experiência sensível, única capaz de produzir a partir dos dados concretos (positivos) a verdadeira ciência (na concepção positivista), sem qualquer atributo teológico ou metafísico, subordinando a imaginação à observação, tomando como base apenas o mundo físico ou material. O positivismo nega à ciência qualquer possibilidade de investigar a causa dos fenômenos naturais e sociais, considerando este tipo de pesquisa inútil e inacessível, voltando-se para a descoberta e o estudo das leis (relações constantes entre os fenômenos observáveis).

Em sua obra Apelo aos conservadores (1855), Comte definiu a palavra "positivo" com sete acepções: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.

O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. Assim sendo, desconsideram-se todas as outras formas do conhecimento humano que não possam ser comprovadas cientificamente. Tudo aquilo que não puder ser provado pela ciência é considerado como pertencente ao domínio teológico-metafísico caracterizado por crendices e vãs superstições. Para os positivistas o progresso da humanidade depende única e exclusivamente dos avanços científicos, único meio capaz de transformar a sociedade e o planeta Terra no paraíso que as gerações anteriores colocavam no mundo além-túmulo.

O positivismo é uma reação radical ao transcendentalismo idealista alemão e ao romantismo, na qual os afetos individuais e coletivos e a subjetividade são completamente ignoradas, limitando a experiência humana ao mundo sensível e ao conhecimento aos fatos observáveis. Substitui-se a Teologia e a Metafísica pelo "Culto à Ciência", o Mundo Espiritual pelo Mundo Humano, o Espírito pela Matéria.

A ideia-chave do positivismo comtiano é a Lei dos três estados, de acordo com a qual o entendimento humano passou e passa por três estágios em suas concepções, isto é, na forma de conceber as suas ideias e a realidade:

  1. Teológico: o ser humano explica a realidade por meio de entidades supranaturais (os "deuses"), buscando responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?"; além disso, busca-se o absoluto;
  2. Metafísico: é uma espécie de meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar dos deuses há entidades abstratas para explicar a realidade: "o Éter", "o Povo", "o Mercado financeiro", etc. Continua-se a procurar responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?" e procurando o absoluto. É a busca da razão e destino das coisas, é o meio termo entre teológico e positivo.
  3. Positivo: etapa final e definitiva, não se busca mais o "porquê" das coisas, mas sim o "como", por meio da descoberta e do estudo das leis naturais, ou seja, relações constantes de sucessão ou de co-existência. A imaginação subordina-se à observação e busca-se apenas pelo observável e concreto.
    Ver artigo principal: Espírito positivo

A religião da humanidade

Auguste Comte - por meio da obra "Sistema de Política Positiva" (1851-1854) - institui a Religião da Humanidade. Após a elaboração de sua filosofia, Comte concluiu que deveria criar uma nova religião: afinal, para ele, as religiões do passado eram apenas formas provisórias da única e verdadeira religião: a religião positiva. Segundo os positivistas, as religiões não se caracterizam pelo sobrenatural, pelos "deuses", mas sim pela busca da unidade moral humana. Daí a necessidade do surgimento de uma nova religião que apresenta um novo conceito do Ser Supremo, a Religião da Humanidade.

Comte foi profundamente influenciado a tal pela figura de sua amada Clotilde de Vaux.

Segundo os positivistas, a Teologia e a Metafísica nunca inspiraram uma religião verdadeiramente racional, cuja instituição estaria reservada ao advento do espírito positivo. Estabelecendo a unidade espiritual por meio da ciência, a Religião da Humanidade possui como principal objetivo a "regeneração social e moral".

Assim como o catolicismo está fundamentado na filosofia escolástica de Tomás de Aquino, a Religião da Humanidade está fundamentada na filosofia positivista de Auguste Comte fundamentada na ciência clássica.

A Religião da Humanidade possui, como Ser Supremo, a Humanidade Personificada, tida como deusa pelos positivistas. Ela representa o conjunto de seres convergente de todas as gerações, passadas, presentes e futuras que contribuíram, que contribuem e que contribuirão para o desenvolvimento e aperfeiçoamento humano.

A ciência clássica se constitui no dogma da Religião da Humanidade. Também existem templos e capelas onde são celebrados cultos elaborados à Humanidade (chamada Grão-Ser pelos positivistas). A religião positivista caracteriza-se pelo uso de símbolos, sinais, estandartes, vestes litúrgicas, dias de santos (grandes tipos humanos), sacramentos, comemorações cívicas e pelo uso de um calendário próprio, o Calendário Positivista (um calendário lunar composto por 13 meses de 28 dias).

O lema da religião positivista é : "O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim". Seu regime é: "Viver às Claras" e "Viver para Outrem".

Auguste Comte foi o criador da palavra "altruísmo", palavra que segundo o fundador, resume o ideal de sua Nova Religião.

O positivismo no Brasil

O lema Ordem e Progresso na bandeira do Brasil é inspirado pelo lema positivista: "Amor como princípio e ordem como base; o progresso como meta". Foi usado na bandeira, pois várias pessoas envolvidas na Proclamação da República do Brasil eram seguidores das ideias de Auguste Comte.[2]
A Capela Positivista de Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Seria exagero atribuir aos positivistas a Proclamação da República do Brasil: é no processo de consolidação desta que se verifica a influência que exerceram destacando-se o coronel Benjamim Constant (que, depois, foi homenageado com o epíteto de "Fundador da República Brasileira").

De acordo com VALENTIM (2010):

A partir da segunda metade do século XIX, as ideias de Auguste Comte permearam as mentalidades de muitos mestres e estudantes militares, políticos, escritores, filósofos e historiadores. Vários brasileiros adotaram, ou melhor, se converteram ao positivismo, dentre eles o professor de matemática da Escola Militar do Rio de Janeiro Benjamin Constant, o mais influente de todos. Tais influências estimularam movimentos de caráter republicano e abolicionista, em oposição à monarquia e ao escravismo dominante no Brasil. A Proclamação da República, ocorrida através de um golpe militar, com apoio de setores da aristocracia brasileira, especialmente a paulista, foi o resultado “natural” desse movimento.

A conformação atual da bandeira do Brasil é um reflexo dessa influência na política nacional. Na bandeira lê-se a máxima política positivista Ordem e Progresso, surgida a partir da divisa comteana O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por meta, representando as aspirações a uma sociedade justa, fraterna e progressista.

Outros positivistas de importância para o Brasil foram Nísia Floresta (a primeira feminista brasileira e discípula direta de Auguste Comte), Miguel Lemos, Euclides da Cunha, Luís Pereira Barreto, o marechal Cândido Rondon, Júlio de Castilhos, Demétrio Nunes Ribeiro, Carlos Torres Gonçalves, Ivan Monteiro de Barros Lins, Roquette-Pinto, Barbosa Lima, Lindolfo Collor, David Carneiro, David Carneiro Jr., João Pernetta, Luís Hildebrando Horta Barbosa, Júlio Caetano Horta Barbosa, Alfredo de Morais Filho, Henrique Batista da Silva Oliveira, Eduardo de Sá e muitos outros.

Houve no Brasil dois tipos de positivismo: um "positivismo ortodoxo", mais conhecido, ligado à Religião da Humanidade e apoiado por Pierre Laffitte, discípulo de Comte, e um "positivismo heterodoxo", que se aproximava mais dos estudos primeiros de Augusto Comte que criaram a disciplina da Sociologia e apoiado por outro discípulo de Comte, Émile Littré.


VITALISMO

O vitalismo é a posição filosófica caracterizada por postular a existência de uma força ou impulso vital sem a qual a vida não poderia ser explicada. Tratar-se-ia de uma força específica, distinta da energia, estudada pela Física e outras ciências naturais, que actuando sobre a matéria organizada daria como resultado a vida. Esta postura opõe-se às explicações mecanicistas que apresentam a vida como fruto da organização dos sistemas materiais que lhe servem de base.

É um aspecto do voluntarismo que argumenta que os organismos vivos (não a matéria simples) se distinguem das entidades inertes porque possuem força vital (ou élan vital, em francês) que não é nem física, nem química. Esta força é identificada frequentemente com a alma, termo amplamente utilizado pelos sistemas religiosos.

Os vitalistas estabelecem uma fronteira clara entre o mundo vivo e o inerte. A morte, diferentemente da interpretação que lhe é dada pela ciência moderna, não seria efeito da deterioração da organização do sistema, mas resultado da perda do impulso vital o da sua separação do corpo material.A morte seria uma consequência indireta da deterioração, que primeiro diminugisa energia vital que por sua vez, é responsável pela morte.Podemos dizer que perda da energia vital é um "intermediário" para morte.

História do vitalismo[editar | editar código-fonte]

Ante o fracasso do mecanicismo cartesiano na explicação da singularidade do orgânico, o vitalismo começa a expandir-se pela Europa, em finais do século XVIII. Em biologia, este quadro teórico teve um momento fecundo, porque afastava o vivo do mecanismo e explicações causais e redutivas do pensamento cartesiano (século XVII), sem cair no sobrenatural. Em sentido estrito, o termo designa a escola de Montpellier.

PANTEÍSMO


O panteísmo é a crença de que absolutamente tudo e todos compõem um Deus abrangente, e imanente,[1] ou que o Universo (ou a Natureza) e Deus são idênticos.[2] Sendo assim, os adeptos dessa posição, os panteístas, não acreditam num deus pessoal, antropomórfico ou criador. A palavra é derivada do grego pan (que significa "tudo") e theos (que significa "deus"). Embora existam divergências dentro do panteísmo, as ideias centrais dizem que deus é encontrado em todo o cosmos como uma unidade abrangente.[3] Recorrendo ao Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, lemos que o panteísmo só admite como Deus "o todo, a universalidade dos seres", não sendo portanto, um conteúdo em particular Deus, mas sim a totalidade deste[4].

O panteísmo foi popularizado na era moderna tanto como uma teologia quanto uma filosofia baseada na obra de Bento de Espinosa,[5] que escreveu o tratado Ética, uma resposta à teoria famosa de Descartes sobre a dualidade do corpo e do espírito.[6] Espinosa declarou que ambos eram a mesma coisa, e este monismo terminou sendo uma qualidade fundamental da sua filosofia. Ele usava a palavra "Deus" para descrever a unidade de qualquer substância. Embora o termo "panteísmo" não tivesse sido inventado durante seu tempo de vida, hoje Espinosa é considerado como um dos mais célebres defensores da crença.[7]

Relação com outras doutrinas e com a ciência[editar | editar código-fonte]

O panteísta é aquele que acredita e/ou tem a percepção da natureza e do Universo como divindade. Ao contrário dos deístas, ele não advoga a existência nem de um Deus criador do Universo, tão pouco das divindades teístas intervencionistas, mas simplesmente especula que tudo o que existe é manifestação divina, autoconsciente.

De entre as doutrinas ocidentais, o panteísmo é uma das que mais se aproximam das filosofias orientais como o budismo, o jainismo, o taoismo e o confucionismo. É também a linha filosófica que mais se aproxima da filosofia hermética do antigo Egito, onde o principal objetivo é fazer parte da conspiração Universal (ou conspiração Cósmica).

Contudo, o panteísta não vê a Ciência de maneira diversa de um ateu, não atribuindo a nenhum tipo de divindade fatos como a origem do Universo, da Vida e da espécie Humana. Deus, no panteísmo, é todo o Universo. O seu templo é qualquer lugar e sua lei é a das Ciências Naturais, a lei natural.

Panteísmo e panenteísmo[editar | editar código-fonte]

No panteísmo, deus tem tamanho igual ao universo. Já no panenteísmo, deus está dentro do Universo, mas existe também fora dele.[8]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima Encyclopedia of Philosophy ed. Paul Edwards. New York: Macmillan and Free Press. 1967. p. 34.
  2. Ir para cima The New Oxford Dictionary Of English. 11ª edição. Oxford: Clarendon Press. 1998. p. 1341.
  3. Ir para cima O que é panteísmo?
  4. Ir para cima Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. panteísmo. Acesso: 25 de novembro, 2012.
  5. Ir para cima Picton, James Allanson (1905). Pantheism: its story and significance. Chicago: Archibald Constable & CO LTD.. ISBN 978-1419140082.
  6. Ir para cima Plumptre, Constance (1879). General sketch of the history of pantheism, Volume 2. London: Samuel Deacon and Co. pp. 3–5, 8, 29. ISBN 9780766155022.
  7. Ir para cima Shoham, Schlomo Giora (2010). To Test the Limits of Our Endurance. Cambridge Scholars. pp. 111. ISBN 1443820687.
  8. Ir para cima John Culp (May 19, 2009). "Panentheism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Stanford, CA page=: Stanford Uni versity. "Peacocke identifies his understanding of God's relation to the world as panentheism because of its rejection of dualism and external interactions by God in favor of God always working from inside the universe. At the same time, God transcends the universe because God is infinitely more than the universe".

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

[Expandir]
v • e
Paganismo (politeísmo histórico e neopaganismo)
[Expandir]
v • e
Pensamento teológico
Este artigo sobre filosofia/um(a) filósofo(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Epistemologia
Deontologia


Escola sofística
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Os sofistas se compunham de grupos de mestres que viajavam de cidade em cidade realizando aparições públicas (discursos, etc) para atrair estudantes, de quem cobravam taxas para oferecer-lhes educação. O foco central de seus ensinamentos concentrava-se no logos ou discurso, com foco em estratégias de argumentação. Os mestres sofistas alegavam que podiam "melhorar" seus discípulos, ou, em outras palavras, que a "virtude" seria passível de ser ensinada.

Protágoras (492 a.C.-422 a.C.) e Górgias (483 a.C.-376 a.C.) estão entre os primeiros sofistas conhecidos.

Protágoras foi o primeiro sofista a aceitar dinheiro (pagamento) por seus ensinamentos.

Muitos dos sofistas questionaram a então sabedoria recebida pelos deuses e a supremacia da cultura grega (uma ideia absoluta à época). Argumentavam, por exemplo, que as práticas culturais existiam em função de convenções ou "nomos", e que a moralidade ou imoralidade de um ato não poderia ser julgada fora do contexto cultural em que aquele ocorreu. Tal posição questionadora levou-os a serem perseguidos, inclusive, pelos filósofos gregos.

A conhecida frase "o homem é a medida de todas as coisas" surgiu dos ensinamentos sofistas. Uma das mais famosas doutrinas sofistas é a teoria do contra-argumento. Eles ensinavam que todo e qualquer argumento poderia ser refutado por outro argumento, e que a efetividade de um dado argumento residiria na verossimilhança (aparência de verdadeiro, mas não necessariamente verdadeiro) perante uma dada platéia.

Os Sofistas foram considerados os primeiros advogados do mundo,[1] ao cobrar de seus clientes para efetuar suas defesas, dada sua alta capacidade de argumentação. São também considerados por muitos os guardiões da democracia na antiguidade, na medida em que aceitavam a relatividade da verdade. Hoje, a aceitação do "ponto de vista alheio" é a pedra fundamental da democracia moderna.

Sofística era originalmente o termo dado às técnicas ensinadas por um grupo altamente respeitado de professores retóricos na Grécia antiga. O uso moderno da palavra, sugestionando um argumento inválido composto de raciocínio especioso, não é necessariamente o representante das convicções do sofistas originais, a não ser daquele que geralmente ensinaram retórica. Os sofistas só são conhecidos hoje pelas escritas de seus oponentes (mais especificamente, Platão e Aristóteles) que dificulta formular uma visão completa das convicções dos sofistas.

Os sofistas são os primeiros a romperem com a busca pré-socrática por uma unidade originária (a physis) iniciada com Tales de Mileto e finalizada em Demócrito de Abdera (que embora tenha falecido pouco tempo depois de Sócrates, tem seu pensamento inserido dentro da filosofia pré-socrática).

A principal doutrina sofística consiste, em uma visão relativa de mundo (o que os contrapõe a Sócrates que, sem negar a existência de coisas relativas, buscava verdades universais e necessárias). A principal doutrina sofística pode ser expressa pela máxima de Protágoras: "O homem é a medida de todas as coisas".

Tal máxima expressa o sentido de que não é o ser humano quem tem de se moldar a padrões externos a si, que sejam impostos por qualquer coisa que não seja o próprio ser humano, e sim o próprio ser humano deve moldar-se segundo a sua liberdade.

Outro sofista famoso foi Górgias de Leontini, que afirmava que o 'ser' não existia. Segundo Górgias, mesmo que se admitisse que o 'ser' exista, é impossível captá-lo. Mesmo que isso fosse possível, não seria possível enunciá-lo de modo verdadeiro e, portanto, seria sempre impossível qualquer conhecimento sobre o 'ser'.

Estas visões contrastantes com a de Sócrates (que foram adotadas também por Platão e Aristóteles, bem como sua "luta" anti-sofista) somada ao fato de serem estrangeiros - o que lhes conferia um menor grau de credibilidade entre os atenienses - contribuiu para que seu pensamento fosse subvalorizado até tempos recentes.

Moral, direito, religião[editar | editar código-fonte]

A sofística , sustenta o relativismo prático, destruidor da moral. Como é verdadeiro o que tal ao sentido, assim é bem o que satisfaz ao sentimento, ao impulso, à paixão de cada um em cada momento. Ao sensualismo, ao empirismo gnosiológicos correspondem o hedonismo e o utilitarismo ético: o único bem é o prazer, a única regra de conduta é o interesse particular. Górgias declara plena indiferença para com todo moralismo: ensina ele a seus discípulos unicamente a arte de vencer os adversários; que a causa seja justa ou não, não lhe interessa. A moral, portanto, - como norma universal de conduta - é concebida pelos sofistas não como lei racional do agir humano, isto é, como a lei que potencia profundamente a natureza humana, mas como um empecilho que incomoda o homem. Desta maneira, os sofistas estabelecem uma oposição especial entre natureza e lei, quer política, quer moral, considerando a lei como fruto arbitrário, interessado, mortificador, uma pura convenção, e entendendo por natureza, não a natureza humana racional, mas a natureza humana sensível, animal, instintiva. E tentam criticar a validade desta lei, na verdade tão mutável conforme os tempos e os lugares, bem como a sua utilidade comumente celebrada: não é verdade - dizem - que a submissão à lei torne os homens felizes, pois grandes malvados, mediante graves crimes, têm freqüentemente conseguido grande êxito no mundo e, aliás, a experiência ensina que para triunfar no mundo, não é mister justiça e retidão, mas prudência e habilidade.

Então a realização da humanidade perfeita, segundo o ideal dos sofistas, não está na ação ética e ascética, no domínio de si mesmo, na justiça para com os outros, mas no engrandecimento ilimitado da própria personalidade, no prazer e no domínio violento dos homens. Esse domínio violento é necessário para possuir e gozar os bens terrenos, visto estes bens serem limitados e ambicionados por outros homens. É esta, aliás, a única forma de vida social possível num mundo em que estão em jogo unicamente forças brutas, materiais. Seria, portanto, um prejuízo a igualdade moral entre os fortes e os fracos, pois a verdadeira justiça conforme a natureza material, exige que o forte, o poderoso, oprima o fraco em seu proveito.

Quanto ao direito e à religião, a posição da sofística é extremista também, naturalmente, como na gnosiologia e na moral. A sofística move uma justa crítica, contra o direito positivo, muitas vezes arbitrário, contingente, tirânico, em nome do direito natural. Mas este direito natural - bem como a moral natural - segundo os sofistas, não é o direito fundado sobre a natureza racional do homem, e sim sobre a sua natureza animal, instintiva, passional. Então, o direito natural é o direito do mais poderoso, pois em uma sociedade em que estão em jogo apenas forças brutas, a força e a violência podem ser o único elemento organizador, o único sistema jurídico admissível.





Tags: blogger
April 28, 2017 at 11:57PM
Open in Evernote